No princípio, sensações...
que inauguram o teu espaço, em prosas, sem verso,
e eu a ouvir... e a escutar o que emerge da angústia,
ainda não vivida, mas já sentida, sem perceberes...
Tal universo transporta meu ser,
pairando sobre as palavras, enquanto necessário
mergulhando no sentido, enquanto fundamental,
desafi
nando a ordem, desaf
iando a voz...

Eis que cessa o discurso!
Tuas não-palavras são todo você, e teu silêncio fala muito,
tão mais alto que a própria melodia...
Compreendi , enquanto viravas a próxima esquina da vida,
a presença de tua ausência,
o lugar do não-ser onde te encontras,
o café não bebido, o abraço não dado, a cadeira vazia...
O recomeço é a ação...
O novo princípio é o verbo!