sábado, 18 de setembro de 2010

Paradoxo


Quem sou eu se não ouso a transgressão 
que faz a alma se anunciar viva e pulsante?

Sim, quero a superação que ascende do pulso interior,
necessária à desobediência da tradição,
porque nem sempre o "certo" é o "bom", e nem sempre o "errado é "ruim"...

Trair as próprais imposições, alçar inusitados vôos,
definir-me por dentro e me deixar ser encontrada,
experienciar uma fé que me tira do lugar comum.

Abrigar em mim tantos e variados mundos,
viver o paradoxo da tensão constante entre a finitude do corpo e a infinitude da alma
e (des) continuar a ser uma ...

e ao mesmo tempo não mais ter que sê-lo só pelo outro...

Sim, ousar... 
Ousar e transgredir... 
transgredir e criar!
mágico assim... simples assim...

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