Onde o sentimento?
Animal-humano domesticado, cheio de instintos, escravo de sensações.
Vicios, vícios, vícios...
Subtrair a si mesmo para encontrar um ínfimo prazer, na dor ensaiada tantas e tantas vezes.
Ver-te assim reduzido a menos que ti... Que me pedes?
Odeia e coloca-me como cúmplice deste amor adoecido.
Olhos sem expressão, alma suprimida, consciência ausente.
Uma efusiva agonia que transpira, incoerente...
Euforia! ...Quando falas és um que não há!
Hipocrisia ética! Des-valores!
Entretanto... uma súplica insiste,
que brota do vulcão em erupção que te habita e que te domina, sem que disto te apercebas.
Haverá o sublime nascendo em meio à lava que escorre das montanhas de ti?
Diamantes em meio ao rio escaldante de tuas entranhas?
Agora entendo...
É para este lugar materno-incondicional que me arrastas!
Para que te compreenda a partir das tuas misérias...
das tuas ambiguidades...
Para compartilhar o pior, e o melhor de ti!
...
Estou aqui!
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