sábado, 8 de outubro de 2011

Sabor de fruta mordida...






Reconheço um "Eu" dividido. 
Por necessidade de sobrevivência, para continuar desejando...

Vou me esgarçando pelo atrito constante 
entre um mundo impermeabilizado na frieza do concreto racional, que me constrange,
e o exercitar a plenitude do sentir...
Um cansaço oceânico invade a vida 
quando me limito ao ir e vir nas ruas tomadas por penumbra cinza-azulada...

Preciso de algo mais, algo melhor, algo que supere tal cisão!

Exercitar as fibras da sensibilidade, fortalecer o tônus emocional,
 não o ranger de dentes, mas avançar sobre a vida,
não a contenção, mas criar o gesto e a atitude.

Intensidade!
Pulsação!
Movimento!
Plenitude!

"todo amor que houver nessa vida"


(Incidência - Todo amor que houver nessa vida - Cazuza)


Nenhum comentário:

Postar um comentário