Reconheço um "Eu" dividido.
Por necessidade de sobrevivência, para continuar desejando...
Vou me esgarçando pelo atrito constante
entre um mundo impermeabilizado na frieza do concreto racional, que me constrange,
e o exercitar a plenitude do sentir...
Um cansaço oceânico invade a vida
quando me limito ao ir e vir nas ruas tomadas por penumbra cinza-azulada...
Preciso de algo mais, algo melhor, algo que supere tal cisão!
Exercitar as fibras da sensibilidade, fortalecer o tônus emocional,
não o ranger de dentes, mas avançar sobre a vida,
não a contenção, mas criar o gesto e a atitude.
Intensidade!
Pulsação!
Movimento!
Plenitude!
"todo amor que houver nessa vida"
(Incidência - Todo amor que houver nessa vida - Cazuza)
Nenhum comentário:
Postar um comentário